As teclas de
minha alma tocam
uma canção...
Rebentam
como rios em rochas
Levando pedras, erguendo restos,
Metáforas em
formação...
Montanhas
vesgas pelo olhar.
Caminham lentas
ao sol,
Mergulham tarde
nas ondas,
À noite,
sombras além-mar.
Cânticos
perfeitos nas brumas,
Que violam o
invisível,
O homem
sensível,
Após o amar.
Ressaltam na
lua os santos,
Pecam feito
crianças nos cantos,
É o amor que
vai chegar...
Pois nas teclas
de meu caminho,
Nos sonhos,
em meu ninho,
Recordo o
meu pardal...
Voava em
meus espinhos,
Nos sonhos,
nos cimos,
Caiu no
limbo...
De meu
astral.
Foi-se como
sombra ao sol,
Como sal em
mar.
Partiu para
o véu das estrelas,
Para a paz
do meu arrebol.
Toca canção
da vida,
Acima de meu
pensar,
Penetra no
sol de meu ser risonho,
Eleva o meu
sonho,
Sublima o
perene amar,
O que é
amar?
Senão abrir
a alma ao desejo,
Abraçar o
amor e seu velho lampejo,
Degustando seu
pleno amar.
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