segunda-feira, 26 de maio de 2014

A Semântica na Matemática

No Rastro de Didymos Tauma


Pitágoras. Sua Matemática era sagrada.



Sabemos que existe uma matemática sagrada por trás de tudo que dissemos, dentro da qual cientistas especializados se contorcem em expressá-la por meio de imagens, ou até mesmo ao nos explicar o tempo e o espaço das questões inerentes ao cosmos. Mas se estudarmos um pouquinho mais, vamos ver que essa questão pode ser estruturada a partir de homens consagrados no passado que fizeram da matéria a conexão humana entre os deuses.

Pitágoras (nascido por volta de 580 aC) foi um deles. Quem nunca estudou o Teorema de Pitágoras? Pois é, ali é apenas uma manifestação física a partir de uma fórmula que nos faz entender a estrutura da matéria. Mas o grande Pitágoras, considerado um dos mais importantes matemáticos da antiguidade, como todos sabem, alinhava seus cálculos para descobrir a música (música das esferas), o espaço, o tempo, enfim, algo mais profundo do que geralmente se espera de um matemático. Diziam que, para entrar em sua Academia, em principio, dever-se-ia saber geometria, e fazer parte do grupo dos matemáticos. Assim, mais tarde, também na Academia Platônica...

A matemática sagrada nos ensina a entender que não somente há números perfeitos, mas que, cada um, significa algo, mas  um algo completamente diferente do que sempre pensamos. Por exemplo... O Zero (0) significava Deus, e em algumas nações que preservam esse sentido, pois o número, ao contrário do que refletimos acerca dele, vem com a semântica do silêncio do Espaço, de Brahmam adormecido,  do momento Pralaya do universo, enfim, das estrelas não surgidas, do Escuro no escuro, da palavra não dita... A partir daí, as manifestações... o Um, o Dois, o Três... Nesse terceiro número, far-se-ia a Tríade que equivaleria o espírito manifestado.

Depois do Terceiro, manifestações puras foram surgindo, até surgir dimensões maiores e compreensíveis ao olhar humano, mesmo assim, relativas culturalmente, o que possibilitou interpretações inúmeras em livros sagrados. Mas o mais importante é que todas elas concordam que daqueles três pontos – como diria a teósofa Blavastsky – houve uma Inteligência organizada da qual todos os astros vieram e se alinharam matematicamente, sem que houvesse casualidade entre eles.

A partir deles, desses três pontos, a Filosofia iniciou um processo de estudo humano, no qual todos os pontos macros foram encontrados dentro do homem, e neste, mistérios que poderiam ser visualizados no Macro, ou seja, tudo estaria dentro do Todo – o homem no Macro, e o Macro no homem... Por isso, na Astrologia do Timeu, livro de Platão acerca dos mistérios de Atlântida, o escritor nos diz que as almas humanas estão em conformidade com as almas do universo, e se fundem – como dito em textos anteriores.

A questão, no entanto, vai além. Uma estudiosa do assunto, a Teósofa Helena Blavatsky diz que o uno é dotado de dimensões das quais o próprio homem aparece como portador de todas elas – isso é Platônico. E subdivide todas elas como elementos internos, ou subcorpos que equivalem Personalidade e Espirito...





Voltamos amanhã


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