sexta-feira, 9 de maio de 2014

Revoada de Pardais

Às Mães















Menina, mulher...
Beleza cerrada pelo filho,
materna que se fora

Pelos atos que fizera,
contudo, o amara sem tino,
e tornara-se senhora daquele
destino...

Manas, Âmago, Mar, Mulher, Mãe...
Palavra interminável, sem fim.
Uma imensidão feminina, tão divina,
Não fora eleita por mim...

Mas teu rastro de flores no chão,
Teu  choro de criança nascida,
tal cantinho macio nas pedras,
revela-se um sopro na grande ferida...

Sonho eterno e ternura a quem fica,
preso pelo galho da dor,
na grande árvore da vida,
que um dia nos dera teu mero sabor,
                                            [Sua paz lírica

Mãe, magia, mistério, mítico...
Mil histórias em seu mar,
nele cultivou nossas esperanças,

Permeou tuas andanças,
Tua coragem criança...
Eu nunca vi medo em teu olhar.

Mãe, maravilhosa senhora,
rocha poderosa
ao lado de um rio...

Sol que se fizera como canção,
estrela numa noite solitária,
essência do vinho e do pão...
do cobertor no frio...

De preces vivo a te clamar,
pois tornar-te minha deusa amada,
minha preferida canção...

Tornou-se a rosa azul celeste,
Dela me encontro forte,
És meu querido Norte,
Meu coração...







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