Enxergar além do concreto: missão difícil. |
Dê a César o que é de César” foi apenas uma expressão com
intuito de despertar o lado semântico que em nós dorme há milênios. E assim, como
muitos vieram com esse intuito, o de despertar em nós esse lado, essa parte
invisível, indivisível e, no entender das tradições, imortal, não apenas
Cristo, como também outros filósofos antes dele, com suas buscas indiscriminadas
em nome da verdade, mudaram o rumo da história.
E se quisermos analisar friamente com nossas ferramentas
palavras por eles ditas, não teremos sucesso, pois temos que nos aprofundar um
pouco mais naquilo que foi abordado por civilizações antigas nas quais houve
palavras que, até mesmo à época daquela sociedade, eram tão inovadoras como
ideias hoje há com esse intuito, o de renovar externamente algo.
É preciso tocar nas águas gregas, persas, egípcias, no
grande Oriente Médio, onde, até hoje, resguardam-se relíquias com a persistência
em não esquecer o que realmente foi no passado, apesar dos grandes conflitos do
presente.
Tentar entender a vida de um Avathar então seria realizar
uma proeza fascinante, o que está longe de acontecer conosco. No entanto, já
que vamos abordar um assunto um tanto quanto inovador a está página, devemos
fazer comparações, reunir informações, e se necessário copiar alguns dados de
outras fontes, o que jamais foi feito aqui.
E ao falar em Didymos Tau´ma, Tomé, como discípulo de
Cristo, teríamos que entender seu papel na história, o que não seria muito
possível em razão dos poucos dados que nos restam. É possível, no entanto,
graças à descoberta no Alto Egito, em 1945, podemos conhecê-lo um pouco, e
tentar com o que temos levá-lo daqui para frente em nossos objetivos.
Tomé
Dadas as poucas passagens na Bíblia que indicam as falas do
discípulo, temos uma na qual o caracterizou como Tomé, o incrédulo, e depois, Tomé o Crente. Foi no dia em que Jesus havia ressurgido
(ressuscitado) após três dias morto. E o
discípulo aceito questionava a respeito da veracidade do que o mestre havia
passado. E, com seu dedo, tocara em uma das chagas do salvador cristão. Daí por
diante, nunca mais duvidou das palavras de Cristo.
Mas os escritos encontrados nos remetem a um Tomé mais
participativo, como se ele fosse um ser persistente, determinado, falador – não
implicante – e que, de certo modo, sobressaia-se entre os outros.
Claro, isso tudo de maneira semântica, ou seja, nas palavras
que serão colocadas, teremos que usar uma “artimanha” que só encontramos em
provas de concurso de nível superior.
Enfim,
nos próximos textos iremos, trabalhar não só de maneira filosófica as
palavras do mestre, como também conhecer mais um Tomé não descrito nas
escrituras.
Antes, porém, levar a todos o porquê do simbolismo em textos sagrados.
Até segunda!
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