sexta-feira, 16 de maio de 2014

No rastro de Didymos Tau'ma: a importância da semântica.

Enxergar além do concreto: missão difícil.



Dê a César o que é de César” foi apenas uma expressão com intuito de despertar o lado semântico  que em nós dorme há milênios. E assim, como muitos vieram com esse intuito, o de despertar em nós esse lado, essa parte invisível, indivisível e, no entender das tradições, imortal, não apenas Cristo, como também outros filósofos antes dele, com suas buscas indiscriminadas em nome da verdade, mudaram o rumo da história.

E se quisermos analisar friamente com nossas ferramentas palavras por eles ditas, não teremos sucesso, pois temos que nos aprofundar um pouco mais naquilo que foi abordado por civilizações antigas nas quais houve palavras que, até mesmo à época daquela sociedade, eram tão inovadoras como ideias hoje há com esse intuito, o de renovar externamente algo.

É preciso tocar nas águas gregas, persas, egípcias, no grande Oriente Médio, onde, até hoje, resguardam-se relíquias com a persistência em não esquecer o que realmente foi no passado, apesar dos grandes conflitos do presente.

Tentar entender a vida de um Avathar então seria realizar uma proeza fascinante, o que está longe de acontecer conosco. No entanto, já que vamos abordar um assunto um tanto quanto inovador a está página, devemos fazer comparações, reunir informações, e se necessário copiar alguns dados de outras fontes, o que jamais foi feito aqui.

E ao falar em Didymos Tau´ma, Tomé, como discípulo de Cristo, teríamos que entender seu papel na história, o que não seria muito possível em razão dos poucos dados que nos restam. É possível, no entanto, graças à descoberta no Alto Egito, em 1945, podemos conhecê-lo um pouco, e tentar com o que temos levá-lo daqui para frente em nossos objetivos.

Tomé

Dadas as poucas passagens na Bíblia que indicam as falas do discípulo, temos uma na qual o caracterizou como Tomé, o incrédulo, e depois, Tomé o Crente.  Foi no dia em que Jesus havia ressurgido (ressuscitado) após três dias morto.  E o discípulo aceito questionava a respeito da veracidade do que o mestre havia passado. E, com seu dedo, tocara em uma das chagas do salvador cristão. Daí por diante, nunca mais duvidou das palavras de Cristo.

Mas os escritos encontrados nos remetem a um Tomé mais participativo, como se ele fosse um ser persistente, determinado, falador – não implicante – e que, de certo modo, sobressaia-se entre os outros.

Claro, isso tudo de maneira semântica, ou seja, nas palavras que serão colocadas, teremos que usar uma “artimanha” que só encontramos em provas de concurso de nível superior.

Enfim,  nos próximos textos iremos, trabalhar não só de maneira filosófica as palavras do mestre, como também conhecer mais um Tomé não descrito nas escrituras.

Antes, porém, levar a todos o porquê do simbolismo em textos sagrados.



Até segunda!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A Parte que nos Falta

"É ótimo ter dúvidas, mas é muito melhor respondê-las"  A sensação é de que todos te deixaram. Não há mais ninguém ao seu lado....