Plástico ao vento. Nossas mentes e a influência externa. |
Escuta-se de tudo entre pessoas
que dialogam frivolamente em meio a outras as quais, com objetivos claros de exporem-se
racionalmente, tentam manter o status quo com seus princípios tão frágeis
quanto castelo de areia mal feito.
Fugir disso é a nossa meta. Temos
que nos manter fieis ao que somos, à nossa identidade, ao mais íntimo que
segreda a mais pura verdade. Caso contrário, seremos mais um plástico ao vento.
Para isso devemos filtrar – mais uma vez – o que é dito, ou seja, o que se
discorre entre as mentes mais explícitas e ao mesmo tempo mais incoerentes, e
transformar, melhor, regar e fazer com que seja válido o que ouvimos.
Às vezes, é bom saber, temos em
nós os mesmos modelos de princípios os quais, como fumaça, estão em nossas
mentes, corpo e roupa, e saber destitui-los de nossas vidas diárias é outro
objetivo, talvez mais árduo que iniciar uma filosofia organizacional externa.
Mas é para isso que estamos aqui.
Tentar, tentar sempre, mesmo porque sabemos que tudo que precisamos está entre a grande ignorância e a pequena sabedoria. Tudo é uma questão de tempo.
E ficar longe de pessoas sem
disciplina, de alguma forma, como um dos passos primordiais, nos faz melhor até
mesmo em saúde. Pois passamos menos revesses na vida, e conseguimos descansar
nossas mentes, nossa alma, nosso corpo.
Faz parte de nosso trabalho. Harmonizar com filtros, sendo coerentes, deixando cada um com
suas convicções, convenções, mas elevando apenas o que nos cabe, dentro de
nossas possibilidades, ainda que seja diminuta.
Harmonizar até mesmo o mais frio
e esdrúxulo, o mais vulgar, mesmo porque estamos perto de linguagens, modos,
meios de comunicação, pessoas, bestas, os quais se manifestam como parlamentares
racionais, com inteligências raras. Porém, nenhuma Inteligencia, como diria um
grande professor, o seria, senão fizesse o seu trabalho humano de transformar o
ser humano em mais humano...
É o mesmo que ver um grande
espada chim, com uma grande espada, a cortar um pedaço de carne, tão menor quanto
sua mão. A espada seria a inteligência do homem atual, que desperdiça um dos
mais preciosos dons na consecução de seus objetivos.
Outro grande filósofo diria..."Temos
que tratar a vida como nossas casas”--- Bem... isso, para mim é relativo...Pois
vejo tantos amigos com casas enormes e sujas e desarrumadas, que, se entrasse
ou saísse um ser vivo de quatro patas em busca de comida, no meio da louça, não
perceberiam... Mas o grande mestre quis dizer que, para os homens de bom senso,
que amam a organização, e refletem isso na limpeza, na colocação dos móveis, antes
de qualquer vontade relativa, devem com exatidão se manter em seus princípios,
como grandes guerreiros que tentam manter um forte, obedecendo ordem de seus
grande general interno... Você mesmo.
Plásticos
O plástico ao vento, como grande símbolo
que encontrei para as mentes que vagam em busca de algo, pode estacionar em um
caminho sem brisas, muito menos ventanias. Pode, como uma mente que busca
acalanto, sobreviver perto de um grande referencial, preso a um poste, a uma
placa, mas ao mesmo tempo sem vida... E nossa mente tem vida, tem pensamentos
que nos ordenam graças ao que colhemos durante nossas experiências junto ao próximo,
ou mesmo caminhando solitariamente...
Mas o que importa? Temos meios
para nos livrar de ventos, ventanias, brisas, pequenas formas que nos fazem
levantar os olhos e nada ver. Tudo pode ser uma forma de corrupção, e a ineficiência
de nossas mentes pode nos levar a ela. Sejamos atenciosos. Sejamos organizados.
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